Milhares de amigos em potencial, jogos divertidos, uma enciclopédia infinita, com cor, movimentos e sons que a gente acessa com um simples clique. A internet não é fascinante? Sim, para nós e para as crianças também. A atual geração, chamada de nativos digitais, é formada por crianças que já nasceram na era on-line. Em geral, eles entram em contato com o computador por volta dos 5 anos. E se apaixonam.
Clara, de 6 anos, filha da publicitária Lilian Dias, tem três sites preferidos: dois de joguinhos (no de culinária ela cria bolos com coberturas mirabolantes, que nem a melhor confeitaria da cidade oferece!) e um da sua boneca favorita. É isso mesmo: ''As minhas bonecas de verdade não têm tantas roupas legais e brilhantes como as do computador'', diz a menina, que brinca de boneca... on-line!
É no momento em que a criança começa a se interessar pela máquina que os pais devem estabelecer as regras de uso. ''Em um clique, os pequenos podem entrar em contato com o que há de pior no mundo. Por outro lado, se comunicam com gente de vários países e trocam experiências, o que é positivo. Tudo depende de como a web é usada'', analisa a psicanalista Daniele John, de São Paulo.
Clara, de 6 anos, filha da publicitária Lilian Dias, tem três sites preferidos: dois de joguinhos (no de culinária ela cria bolos com coberturas mirabolantes, que nem a melhor confeitaria da cidade oferece!) e um da sua boneca favorita. É isso mesmo: ''As minhas bonecas de verdade não têm tantas roupas legais e brilhantes como as do computador'', diz a menina, que brinca de boneca... on-line!
É no momento em que a criança começa a se interessar pela máquina que os pais devem estabelecer as regras de uso. ''Em um clique, os pequenos podem entrar em contato com o que há de pior no mundo. Por outro lado, se comunicam com gente de vários países e trocam experiências, o que é positivo. Tudo depende de como a web é usada'', analisa a psicanalista Daniele John, de São Paulo.
Liberdade controlada na internet
Na estrada sem fim que é a internet, cabe aos pais estabelecer o roteiro. E realmente isso tem de ser feito desde cedo, como alerta o especialista Pedro Paulo Oliveira Junior, doutor em neuroimagem pela Universidade de São Paulo: ''Mesmo sem saber ler, os pequenos reconhecem ícones pelo formato das letras. Podem digitar uma palavra errada e cair em sites que não são para eles''.
É importante, então, restringir o acesso à informação inadequada para cada idade por meio de todas as formas disponíveis, como a instalação de filtros que vetam conteúdos pornográficos ou impróprios. ''Mas nada disso dispensa o olhar dos pais'', comenta a dra. Daniele. Uma maneira simples de fiscalizar é deixar o computador em um lugar da casa onde todos circulem - e nunca no quarto. E é fundamental deixar claro:
1. O que pode?
Quais sites, quais redes sociais, quais jogos? O especialista Pedro Paulo orienta: ''Antes dos 13 anos não é aconselhável criar perfis em sites de relacionamento como Orkut e Facebook''. E sempre valem as regras: jamais adicionar desconhecidos ou fornecer dados pessoais de qualquer tipo. Daniele John chama atenção para a importância de treinar a concentração dos jovens: ''Eles acabam desperdiçando um imenso potencial em joguinhos ridículos, bate-papos furados, navegando sem foco. Vencer a dispersão é um grande desafio para essa geração''.
2. Quando pode?
Seu filho pode navegar uma vez por dia? Só depois da aula? Nunca à noite? ''Jogos e atividades virtuais no período noturno deixam a criança ligada, com dificuldade para dormir'', avalia Pedro Paulo. No caso dos adolescentes, madrugadas na internet, além de prejudicar a concentração no dia seguinte, acabam tornando as atividades da vida real menos atrativas do que as virtuais.
3. Até quanto pode?
Quantos minutos diários você permite que a criança ou o jovem fique navegando na rede? ''É fácil passar horas e horas diante da máquina e, gradativamente, perder o interesse por outras atividades. Sempre haverá mais uma janela a ser aberta, um vídeo a ser visto, um blog para ser descoberto. A internet pode levar à compulsão'', diz a psicanalista Daniele. ''Limitar o tempo on-line é fundamental para evitar o vício'', concorda Pedro Paulo.
É importante, então, restringir o acesso à informação inadequada para cada idade por meio de todas as formas disponíveis, como a instalação de filtros que vetam conteúdos pornográficos ou impróprios. ''Mas nada disso dispensa o olhar dos pais'', comenta a dra. Daniele. Uma maneira simples de fiscalizar é deixar o computador em um lugar da casa onde todos circulem - e nunca no quarto. E é fundamental deixar claro:
1. O que pode?
Quais sites, quais redes sociais, quais jogos? O especialista Pedro Paulo orienta: ''Antes dos 13 anos não é aconselhável criar perfis em sites de relacionamento como Orkut e Facebook''. E sempre valem as regras: jamais adicionar desconhecidos ou fornecer dados pessoais de qualquer tipo. Daniele John chama atenção para a importância de treinar a concentração dos jovens: ''Eles acabam desperdiçando um imenso potencial em joguinhos ridículos, bate-papos furados, navegando sem foco. Vencer a dispersão é um grande desafio para essa geração''.
2. Quando pode?
Seu filho pode navegar uma vez por dia? Só depois da aula? Nunca à noite? ''Jogos e atividades virtuais no período noturno deixam a criança ligada, com dificuldade para dormir'', avalia Pedro Paulo. No caso dos adolescentes, madrugadas na internet, além de prejudicar a concentração no dia seguinte, acabam tornando as atividades da vida real menos atrativas do que as virtuais.
3. Até quanto pode?
Quantos minutos diários você permite que a criança ou o jovem fique navegando na rede? ''É fácil passar horas e horas diante da máquina e, gradativamente, perder o interesse por outras atividades. Sempre haverá mais uma janela a ser aberta, um vídeo a ser visto, um blog para ser descoberto. A internet pode levar à compulsão'', diz a psicanalista Daniele. ''Limitar o tempo on-line é fundamental para evitar o vício'', concorda Pedro Paulo.
Filho viciado em internet?
Se o seu filho apresentar algum destes comportamentos, cuidado, pois ele está passando tempo demais na internet:
. Agitação
. Insônia
. Falta de concentração
. Desinteresse por brincadeiras simples, como desenhar, ou pela companhia dos amigos reais, trocados pelos virtuais. ''É preciso que os pequenos brinquem de faz de conta, que jovens leiam literatura de verdade. As famílias não devem perder o hábito de conversar e se olhar, ao vivo'', diz Pedro Paulo Oliveira Junior.
. Agitação
. Insônia
. Falta de concentração
. Desinteresse por brincadeiras simples, como desenhar, ou pela companhia dos amigos reais, trocados pelos virtuais. ''É preciso que os pequenos brinquem de faz de conta, que jovens leiam literatura de verdade. As famílias não devem perder o hábito de conversar e se olhar, ao vivo'', diz Pedro Paulo Oliveira Junior.
Internet e crianças
Dentre as palavras mais pesquisadas pelas crianças no primeiro semestre de 2009, duas são problemáticas: sexo e pornô
1º YouTube
2º Google
3º Facebook
4º Sexo
5º MySpace
6º Pornô
7º Yahoo!
8º Michael Jackson
9º Fred (personagem que se tornou popular no YouTube)
10º eBay
1º YouTube
2º Google
3º Facebook
4º Sexo
5º MySpace
6º Pornô
7º Yahoo!
8º Michael Jackson
9º Fred (personagem que se tornou popular no YouTube)
10º eBay
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