quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Síndrome do dedo podre


Se é mesmo que temos uma metade solta por aí, como fazer para encontrá-la?
E mais importante, como fazer para mantê-la?
Quando somos adolescentes, acreditamos que a máxima dos contos de fadas “viveram feliz para sempre” é só uma questão de tempo, que um dia todos nós encontraremos o nosso Príncipe Encantado ou a Cinderela.

Com o passar dos anos, descobrimos que é preciso muito jogo de cintura, bom humor e inteligência para driblar as dificuldades da convivência diária.

  É preciso um respeito absoluto pela autonomia do outro – ser capaz de escutar a dor de seu par e entender também que a felicidade do parceiro(a) decorre de uma série de motivos. Ele(a), não fica alegre e feliz só por sua causa! Então, não é fácil. Principalmente para o homem, que gosta de imaginar que sua simples presença torna sua mulher plenamente realizada.

  

Síndrome do dedo podre

  Quem nunca quebrou a cara que atire a primeira pedra….
  Algumas pessoas estão sempre se perguntando; Porque aponto o dedo (escolho) sempre para a pessoa errada?
  A síndrome do dedo podre persegue homens e mulheres na busca constante do parceiro(a) ideal.
  Quando você pensa que encontrou o parceiro(a) ideal, começa a descobrir que são totalmente diferentes. Por exemplo: Ele todo pontual e certinho…. ela é toda atrapalhada e vive se atrasando….Mais uma vez apontei o dedo para a pessoa errada! Nessas horas procurar manter o equilíbrio não é nada fácil.
  A escolha de um companheiro(a) não é uma atitude racional.
  O fundamental é não se agarrar aos problemas, e sim pensar em resolvê-los, não sofrer com a parte chata e nem esperar grandes gestos, afinal, ás vezes engolir sapo é preciso; fazer programa chato é necessário, faz parte do jogo da felicidade.
  O grande segredo é fazer tudo isso por opção, perceber as pequenas coisas e valorizá-las, e por aceitar o seu (sua) parceiro(a) do jeitinho que ele(a) é.
  É uma fria entrar numa relação com idéia de mudar o outro. Quanto mais colocar excesso de expectativa em cima de um relacionamento afetivo, maiores as chances de frustrações. Portanto, o segredo da vitória é que perfeição não existe! Releve as qualidades e os defeitos e destaque o que é prioridade. Cada um tem que escolher a sua “fórmula”.
  Se você ainda não encontrou o homem ou a mulher certa, eleja as suas prioridades, e olhe em sua volta com generosidade. Quem sabe se a pessoas que você procura não esta ao seu lado?!
  Afinal, o que nos leva a fazer do amor um holocausto que nos destrói?
  Provavelmente algum dia você já se deparou com essa cena. Encontrou no seu armário de casa um velho envelope chamado “Cemitério de amores”. Continha fotos, declarações e cartas de seus amores que não deram certo. Pois é, você estava com o seu armário cheio de cadáveres. E agora? Jogar tudo no lixo? Muita gente tende a cultivar fantasmas dos antigos amores. Por mais significativos que tenham sido, esses amores não podem sobrecarregar com lembranças que fazem a balança pesar para o passado. Sim, é muito bom ter amado, e aqueles momentos de amor são verdadeiros, não importa seu desenlace. Mas amar é um processo incessante. Não adianta querer congelar um período ou até mesmo uma pessoa, como se ela fosse referência imutável. Agimos assim porque vivemos acossados pela idéia do amor. De modo quase obsessivo, passamos a vida sonhando com aquilo que chamamos de o “homem perfeito”, que resolverá todos os nossos problemas. Quando fazemos do amor uma tábua de salvação, mobilizamos fantasias, pensando redimir fracassos.
  O homem da minha vida transforma-se na própria razão de viver. Romanticamente, isso pode ser muito bonito, mas na prática, é desastroso, pois se cria uma necessidade doentia desse amor. Afinal, o que nos leva a fazer do amor um holocausto que nos destrói? Para que tornar o amor um altar de sacrifício? Antes de tudo, amor é celebração da vida. Ele não pode ser uma prisão na qual a vida se esvazia e depende do outro. Ninguém tem o direito de exigir que o outro dê sentido à vida. Em nome do amor, fazemos isso todos os dias. Confundimos carniça com perfume francês.

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